Дженни Лукас

A noiva escolhida pelo xeque


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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2019 Jennie Lucas

      © 2021 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      A noiva escolhida pelo xeque, n.º 1850 - fevereiro 2021

      Título original: Chosen as the Sheikh’s Royal Bride

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

      As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

      Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1375-250-1

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Se gostou deste livro…

      Capítulo 1

      – Estás a falar a sério?

      Omar bin Saab al Maktoun, rei de Samarqara, respondeu friamente ao seu vizir:

      – Falo sempre a sério.

      – Não duvido, mas um mercado de noivas… – começou por dizer o vizir, cuja cara de espanto brilhava sob a luz que trespassava os vitrais do palácio. – A última vez que se fez tal coisa foi há um século!

      – Mais uma razão para que se volte a fazer.

      – Nunca teria imaginado que Sua Majestade sentiria falta dos velhos costumes – replicou o vizir, abanando a cabeça.

      Omar levantou-se bruscamente do trono e contemplou a cidade através de uma das janelas. Tinha-a modernizado muito nos seus quinze anos de reinado. Agora, os antigos edifícios de pedra e argila misturavam-se com brilhantes arranha-céus de aço e cristal.

      – Vai sacrificar a sua felicidade só para apaziguar uns poucos críticos? – prosseguiu Khalid. – Por que não se casa com a filha de Hassan al Abayyi, como toda a gente espera?

      – Só metade dos nobres esperam tal casamento – corrigiu-o Omar. – A outra metade rebelar-se-ia porque pensam que o Hassan acumularia demasiado poder se a sua filha se tornasse rainha.

      – Já lhes passará… A Laila al Abayyi é a sua melhor opção, Majestade. É uma mulher bela e responsável e, além disso, o casamento solucionaria a trágica brecha que se abriu entre as duas famílias.

      Omar ficou tenso, porque tinha muito presente essa tragédia. Andava há quinze anos a tentar esquecê-la e não estava disposto a casar com uma mulher que lhe recordaria isso todos os dias.

      – Não insista. Compreendo que Samarqara precisa de uma rainha e que o reino precisa de um herdeiro; mas o mercado de noivas é a solução mais eficaz.

      – A solução mais eficaz? A mais sórdida, quererá dizer. Rogo-lhe que reconsidere, Majestade. Pense bem.

      – Tenho trinta e seis anos e sou o último da minha estirpe. Já esperei demasiado tempo.

      – Tem a certeza de que se quer casar com uma desconhecida? – perguntou Khalid, ainda pasmado. – Lembre-se que, caso tenha um filho com ela, não se poderá divorciar. As nossas leis proíbem-no.

      – Sei isso perfeitamente.

      O vizir, que conhecia Omar desde a infância, mudou de tom e dirigiu-se a ele pelo nome próprio, apelando à relação próxima entre eles.

      – Omar, se se casar com uma desconhecida, vai condenar-se a toda a uma vida de arrependimento. E para quê? Não faz sentido.

      Omar não pretendia partilhar com ele os seus sentimentos, mesmo tratando-se do seu mais leal e querido conselheiro. Nenhum homem queria abrir o seu coração até tal extremo e, muito menos, um homem que acima de tudo era rei, por isso respondeu:

      – Já lhe dei as minhas razões.

      Khalid semicerrou os olhos.

      – Tomaria essa decisão se toda a nobreza lhe pedisse que se casasse com a Laila? Avançaria com isso em qualquer caso?

      – Claro que sim – respondeu Omar, convencido de que isso não iria acontecer. – Tudo o que me importa são os meus súbditos.

      O vizir pôs a cabeça de lado.

      – Tanto que arriscaria tudo com uma tradição bárbara?

      – Com uma tradição bárbara e com o que for preciso – disse o rei, perdendo a paciência. – Não permitirei que Samarqara volte a cair no caos.

      – Mas…

      – Basta. Tomei a minha decisão. Procure vinte mulheres que sejam inteligentes e belas o suficiente para uma delas ser a minha esposa – ordenou-lhe, saindo da sala do trono. – Comece de imediato.

      Como era possível que se tivesse prestado a algo assim?

      Beth Farraday deu uma vista de olhos ao elegante salão de baile da mansão parisiense onde se encontrava. Era um hôtel particulier, um palácio do século XVIII que pertencia ao xeque Omar bin Saab al Maktoun, rei de Samarqara e que, aparentemente, estava avaliado em cem milhões de euros.

      Beth sabia-o pelos criados com quem tinha estado a conversar, as únicas