Editado por Harlequin Ibérica. Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A. Núñez de Balboa, 56 28001 Madrid © 2021 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A. N.º 57 - janeiro 2021 © 2007 Teresa Carpenter Os meus três amores Título original: Baby Twins: Parents Needed Publicada originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd. © 2007 Rebecca Winters Tal como sou Título original: The Lazaridis Marriage Publicada originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd. Estes títulos foram publicados originalmente em português em 2008 Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A. Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência. ® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited. ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países. Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados. I.S.B.N.: 978-84-1375-268-6 Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L. Sumário Capítulo 1 Rachel Adams estava em guerra. E o inimigo estava em vantagem. Com as mãos apoiadas na anca, observava os dois querubins de faces gordinhas e de olhos cor de avelã que estavam cobertos de creme para bebés. – Cody Anthony Adams – Rachel repreendeu o menino de dez meses, que não parecia arrependido, – se não és capaz de ter as mãos quietas, vou atar-tas à fralda durante as sestas. Rachel, que já estava cansada de antemão, ficou ainda mais nervosa ao ver aquele desastre. Respirou fundo para se tranquilizar e recordou-se que naquele momento era mãe. Prometera dar um lar ao seu sobrinho e à sua sobrinha, que eram órfãos. Mas ainda tinha muito para aprender. Já descobrira que as crianças, como os animais, sentiam o medo. Mal tivera tempo para chorar a morte de uma irmã que mal conhecera. Mas depois aprendera que aqueles desastres aconteciam. E repetidamente. E que se não mantivesse as coisas suficientemente afastadas do alcance de Cody, aconteciam de um modo muito criativo. Com frequência, com comida: gelatina, bananas, batatas, tudo o que caísse nas suas mãos quando ela se virava. O menino gostava de pintar com os dedos. E o seu objectivo favorito era a sua irmã. Que nojo! Armada com luvas de borracha e uma caixa de toalhetes, Rachel decidiu atacar. Limpou-lhes o corpo, os dedos das mãos e dos pés e o cabelo. Para acabar o trabalho, teria de dar banho aos dois bebés. E afastar o berço do fraldário. De repente, percebeu algo: aquilo devia ser amor. Quando a tolerância eclipsava a exasperação, deixando que o afecto dominasse, não havia outra explicação. Em algum momento dos últimos seis dias, apaixonara-se. E nunca antes sentira algo do género. Era um sentimento que a aterrava. Havia uma coisa que estava clara: se a pessoa com quem partilhava a tutela passasse por ali, ela lutaria com unhas e dentes para ficar com os seus sobrinhos. – Pronto, crianças, vão ter de me aguentar e estou nas últimas. Mas ficarei convosco. E prometo-vos que saberão sempre que vos amo. Não terão de se preocupar com o facto de alguém se sentir obrigado a tolerar-vos. Agora somos uma família – sussurrou, com um nó na garganta. Tirou