do leão gigante apoiada em seu abdômen nu. Ela podia sentir o peso do enorme membro de Luke em suas costelas, mas teve medo de se soltar. Ele não a machucaria de propósito, mas estava dormindo e seus instintos podiam entrar em ação, eviscerando-a antes que ele soubesse o que estava fazendo.
Ela se moveu devagar, levantando sua pata por centímetros até que teve espaço suficiente para rolar e se afastar do alcance de suas garras. Ou teria se ele não tivesse mudado de posição um segundo antes de ela se mover, esmagando-a mais uma vez. Mel soltou uma risadinha.
Pelo lado positivo, a pata dele não estava mais em seu estômago e ela poderia tentar acordá-lo sem medo de ferimentos graves. Aninhou a cabeça em sua crina, sentindo o calor de sua pele envolvê-la. Mesmo na noite fria, se sentia bem; ele era melhor que um cobertor gigante.
Luke estremeceu e o pelo recuou, sua forma diminuindo para a de um homem de tamanho normal. Um homem normal e nu. Ele a puxou para perto com braços agora humanos e Mel se viu em um tipo de problema completamente diferente.
Luke deixou uma trilha de beijos em seu pescoço e traçou seu queixo.
— Olá — disse ele. — Tirou uma boa soneca?
— Hummm. — Ela não tinha vontade de falar, não quando os lábios dele poderiam ser usados de maneira muito melhor. Inclinou a cabeça para baixo, capturando seus lábios nos dela, lançando a língua em sua boca. Sim, isso era muito, muito melhor. Por que ela se impedia de tocá-lo? Isso parecia muito certo.
Eles ficaram deitados entrelaçados, beijando-se por algum tempo antes de Mel deixar as mãos explorarem os planos tensos do peito de Luke. O homem tinha músculos rígidos e definidos que podiam levantar um carro acima de sua cabeça. Bem, poderiam fazer isso se levasse em consideração a força do metamorfo.
Suas mãos desceram cada vez mais, roçando a evidência de sua excitação.
Luke rolou, prendendo-a no chão debaixo dele. Em outra ocasião, ela poderia ter objetado, mas agora parecia certo. Não se tratava de dominação. Tratava-se de conexão, prazer. Ele se afastou de seus lábios, sorrindo para ela.
— Você é linda — disse ele, com os olhos brilhantes e um sorriso nos lábios. — Eu nunca quis ninguém como quero você.
Uma parte de Mel queria se defender daquele olhar. Podia sentir isso a invadir, mudando algo bem no fundo. Era loucura. Deveria ser divertido, nada mais. Dois adultos aproveitando. Então ela sorriu de volta para ele e disse a si mesma que não era nada sério.
— Então me mostre — respondeu.
Ele pairou sobre ela e em seguida se abaixou, tomando um mamilo na boca e girando a língua ao redor. Ele traçou sua marca, se imprimindo nela. Mel gemeu e entrelaçou os dedos em seu cabelo. Isso era bom. Muito bom. Luke sabia bem o que fazer com a língua. Ela passou uma perna em volta do quadril dele, deixando-se aberta para ele.
Mel o queria dentro de si, profundo e duro.
Ele não entendeu a dica, ao invés disso, contente em brincar com seus seios. Não que ela estivesse reclamando. Podia sentir-se ronronando de prazer. Fazia muito tempo desde que se permitiu ter isso.
Se fosse honesta, admitiria que nunca tinha se sentido assim.
Mas Mel raramente era.
Luke se afastou de seus seios, beijando sua barriga e uma perna, chegando ao ápice de suas coxas. Mel se remexeu um pouco e sentiu a grama embaixo do corpo. Um pequeno movimento e ela sentiu algo a furar.
Ela saltou, empurrando Luke para longe enquanto avançava.
Ele se esparramou para trás e a observou enquanto ela limpava o bumbum, jogando um enorme pedaço de casca para as árvores.
— O que houve? — ele perguntou com o rosto iluminado de preocupação.
Mel olhou para as manchas de sujeira em seus dedos e de volta para Luke. A excitação ainda corria quente dentro dela, mas tinha sido reprimida pelo ambiente. — Quando transarmos — disse ela —, vai ser em uma cama. Ou no chão, ou em uma mesa, eu realmente não me importo, contanto que não tenha cascas na minha bunda. — O ar livre dominava alguns, e Mel adorava correr como leopardo. Mas quando usava sua forma humana, era uma mulher que preferia coisas mais finas. Como cobertores e pisos. E sem cascas.
Luke olhou ao redor e pareceu perceber o cenário. Ele riu, o som explodindo em seu peito.
— Eu tenho uma cama — disse ele. Parecia uma promessa.
Ele se levantou e ofereceu-lhe a mão. Mel a segurou e deu um beijo rápido em seus lábios. Não sentiu vergonha de sua nudez. Era um fato da vida e ela gostava de seu corpo. Enquanto voltava para onde havia deixado suas roupas com Luke seguindo atrás, ela quase podia sentir seus olhos na sua bunda balançando.
Ela estava feliz que ele gostasse de seu corpo também.
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