William Hanna

A Irmandade Hiramic: Profecia Do Templo De Ezequiel


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como um inimigo de Israel em virtude do teu sobrenome e respetiva associação com os meus supostos artigos de jornal e livros "antissemitas". Por simplesmente levantar a questão da criminalidade de Israel, automaticamente serás acusado de antissemitismo e de querer fazer para os judeus o que os judeus israelitas com ousada alegria fizeram e ainda estão a fazer com o povo palestiniano e com impunidade.

      Finalmente, não deves renunciar os teus princípios como a maioria assustada dos que se vendem por dinheiro nos meios de comunicação social, nem perder o coração, porque como jornalista, tens a responsabilidade perante a tua própria consciência e o resto da humanidade, cujos direitos são gradualmente, mas seguramente retirados. Como Christopher Dodd observou uma vez, o lobista americano, advogado e político: "quando o direito de saber do público é ameaçado, e quando o direito de liberdade de expressão e liberdade de imprensa estão em risco, todas as outras liberdades que nós prezamos são postas em perigo."

      Abraços e muitas felicidades, Mark.

      A Casa Branca, Washington, D.C.

       — Canalha arrogante! – disse o Presidente furioso na sua secretária na Sala Oval quando ele colocou o recetor de telefone no seu lugar.

       — Aquele homem é um lunático certificável. – disse ele, referindo-se ao Primeiro-Ministro israelita.

       O Chefe de Gabinete — que só tinha testemunhado o Presidente expressar a sua desaprovação sobre o fato de durante o mês passado as forças israelitas terem morto 142 palestinianos e ferido mais 15.620 — demonstrava empatia, mas não estava particularmente impressionado. Ele já tinha ouvido e visto tudo antes e sabia muito bem que, quando o PM de Israel viesse a Washington, os dois líderes cuidadosamente esconderiam a animosidade mútua quando na frente das câmaras com o Presidente, acalmando os sons pró-Israel sobre os requisitos de segurança do estado judeu e o seu direito de fazer o que fosse necessário para "se defender" de forma hipócrita e obrigatória.

       O Chefe de Gabinete já se tinha resignado com tal apoio incondicional dos EUA a respeito da agressão israelita, apesar da simbólica resistência palestina— representada principalmente pelo apedrejamento por parte de jovens e crianças que, mesmo com provas frágeis, poderiam ser presos até 20 anos pela sua ousadia simbólica — foi uma reação justificada a uma ocupação opressiva, brutal e ilegal. Tal genialidade bem ensaiada entre os dois líderes seria seguida de reuniões onde centenas de milhões de dólares de ajuda adicional poderiam ser prometidos a Israel como um símbolo de amor incondicional pela América e de fidelidade a um estado de apartheid criminoso de guerra. Tanto quanto o Chefe poderia perceber, sempre foi mais conveniente para o governo americano pagar os chantagistas israelitas na esperança que eles parassem de cantar o seu hino cansativo sobre o Holocausto e se fossem embora. Como foi observado no The Jerusalem Post por Reuven Ben-Shalom — que serviu durante 25 anos na Força de Defesa de Israel, como um piloto de helicóptero; em várias posições das relações internacionais, incluindo o diretor de cooperação militar de Israel-EUA; e como diretor do Programa Internacional de Companheiros no Colégio da Defesa Nacional de Israel:

      — Deixemo-nos então levar pela emoção ao apresentar o nosso caso que ouvir-nos às vezes é cansativo, deprimente, aborrecido e irritante.

       Durante a visita, o líder israelita iria sem dúvida também colher uma pilha de cheques com elevadas quantias da fraternidade dos criminosos financeiros da Wall Street e dos judeus bilionários com bolsos fundos, membros do 1% dos mais ricos do mundo; um Congresso bicameral composto principalmente por traidores totalmente controlados pelo Comité de Relações Públicas Americano- Israelitas (AIPAC) iria lisonjeá-lo; e receberia elogios de subserviência dos meios de comunicação social semelhantes a prostitutas — especialmente o The New York Times — até os aplausos do público americano que sofreu uma lavagem cerebral e possui uma visão limitada. Mil Novecentos e Oitenta e Quatro da autoria de George Orwell, com o seu retrato da guerra perpétua, vigilância omnipresente do governo e manipulação pública, era agora uma realidade próspera na terra onde a bandeira nacional já não estava a flutuar em triunfo "sobre a terra dos livres e o lar dos bravos."

       Tendo em conta o estado atual de agitação do Presidente, o Chefe de Gabinete relutantemente deu-lhe a Agenda Diária Presidencial (PDB), um documento ultrassecreto compilado pelo Diretor da Inteligência Nacional cujo cargo reúne relatórios da Agência Central de Inteligência (CIA), a Agência de Inteligência de Defesa (DIA), a Agência de Segurança Nacional (NSA), o Departamento Federal de Investigação (FBI) e outras agências de inteligência dos EUA. A agenda presentemente, como tem sido o caso nos passados meses a pedido do Presidente, também continha um resumo dos relatórios da comunicação social israelita que invariavelmente não eram bem-recebidos pelo Presidente que foi muitas vezes retratado como sendo antissemita e inimigo de Israel.

      As relações EUA-Israel tinham atingido um nível muito baixo desde algum tempo como consequência da permanência crescente contínua judaica ilegal nos Territórios Palestinianos Ocupados; dos esforços descoordenados israelitas para sabotar as negociações nucleares do Irão; e da charada estagnada das negociações de paz israelo-palestinianas. Durante a sua campanha presidencial em julho de 2008, o Presidente — além de apregoar "não desperdiçar um minuto" na luta contra o conflito no Médio Oriente se eleito Presidente — também tinha afirmado "você e eu, nós vamos mudar esse país, e vamos mudar o mundo," para os gritos maravilhados de "Sim, nós podemos!", que eventualmente viria a ser ainda um outro exemplo de como as esperanças do povo americano tinham triunfado sobre a realidade da sua experiência passada de promessas quebradas pelos políticos traidores que venderam as suas almas ao AIPAC.

      Então, apesar da sua eleição ter marcado uma nova era de expectativa e dele ter sido prematuramente premiado com o Nobel da Paz no ano seguinte, o Presidente não só não conseguiu concretizar nenhuma das suas promessas de paz e de um mundo melhor, mas na verdade aumentou os poderes de guerra bem além do seu antecessor semianalfabeto Bush ao estabelecer precedentes que tornaram ainda mais fácil o uso de força letal no exterior sem aprovação do Congresso.

      Como todos os seus antecessores presidenciais recentes, o Presidente aprendeu muito rapidamente no que concerne ao Médio Oriente que foi Israel através de AIPAC que ditou a política aos EUA do Médio Oriente e não a Casa Branca ou o Congresso. Israel tinha reforçado esse ponto ao lançar a bárbara Operação Chumbo Fundido em Gaza — que começou no dia 27 de dezembro de 2008 e terminou no dia 18 de janeiro de 2009 — apenas dois dias antes da inauguração do Presidente no século XX.

      — Que notícias tens para mim, Sam? – perguntou o Presidente irritado ao levar os papéis da sua agenda e ao começar a ler o resumo dos relatos da comunicação social israelita que incluía uma revelação polémica que Israel era o principal comprador do petróleo produzido e vendido pelo Estado Islâmico do Iraque e Síria (ISIS) que produzia entre 20.000 e 40.000 barris por dia nesses dois países para gerar entre 1 milhão de dólares e 1,5 milhões de dólares em lucros; que uma das maiores cadeias de loja de departamentos da Alemanha — com mais de 100 filiais e 21.000 empregados — tinha retirado os produtos israelitas das suas prateleiras como resposta à nova regulamentação de rotulagem da UE; que os membros do grupo de extrema direita, de assimilação e anti-árabe Lehava tinha protestado contra um evento que tinha uma árvore de Natal como decoração — destinado à população cristã de Jerusalém — que eles alegaram tinham como alvo as crianças judias; que após a reunião com o Presidente russo em Paris, o Primeiro-Ministro israelita disse que Israel continuaria a proteger os seus interesses e a atuar na Síria para evitar a transferência do jogo de armas ao Hezbollah; e que de acordo com a Agência Judaica, quase 30.000 judeus — o maior afluxo em 15 anos — mudaram-se para Israel, em 2015, como parte da imigração contínua que era necessária para a invasão gradual mas constante nos territórios palestinianos com novos locais de permanência ilegais.

      O Chefe de Gabinete tinha sido parte da distração na Casa Branca de supostamente serem contra a residência permanente dos israelitas, enquanto a legislação — iniciada e apoiada pelo insuportável AIPAC— era o salva-vidas para um projeto de lei de comércio que conteria uma disposição unindo Israel e "os territórios controlados