para Cateri.
Ela segurou a respiração, e então soltou uma exclamação.
O homem a encarou. Kawalski e Liada também encararam Cateri.
Ela fez uma pergunta.
Ele sorriu e fez que sim com a cabeça.
Cateri deixou o balde de água cair e caiu de joelhos na frente do homem. Ela juntou as mãos e sussurrou algumas palavras.
O escravo tirou a mão do cinzel quando Caubói estava prestes a bater com o martelo e levou as duas mãos a Cateri. Sua corrente era longa o suficiente para ele levantá-la pelos ombros para que ficasse em pé.
Ele falou com ela, mas ela manteve a cabeça curvada, olhando para seus pés.
O homem disse as mesmas palavras novamente e levantou seu queixo para que ela olhasse nos olhos dele.
Lágrimas desciam pelas suas bochechas. “Sixwar,” ela sussurrou. Ela então viu a ferida cheia de sangue em sua barriga.
Cateri clicou no botão em seu comunicador. “Karina. Você está perto parte trás nosso navio?”
“Estou em baixo do convés, Cateri,” Karina respondeu. “O que foi?”
“Esse, hm, escravo tem corte feio no outro lado.”
“Estou indo.”
“Copiado.” Cateri voltou a falar com o escravo. “Sixwar,” ela disse, seguido por algumas mais palavras em sua língua. Ela se ajoelhou na frente dele mais uma vez, curvando sua cabeça, como que em submissão.
“Ei, Sarge,” Caubói disse no comunicador.
“Sim, o que foi?”
“Venha aqui na popa. Você tem que ver isso.”
Karina e Sarge chegaram juntos. Ela examinou a ferida do homem, depois abriu o kit médico.
“Cateri,” Sarge disse. “O que foi?”
“Esse aqui,” ela disse, “vem vinha casa.”
Sixwar observou Karina limpar sua ferida.
Quando ela aplicou o iodo, ele se contraiu, e ela olhou para ele.
Seu sorriso era cerrado e ele estava apertando os dentes de dor.
“Se você acha que isso está doendo,” Karina disse, “espere até eu começar com a agulha e a linha.”
“Cateri,” Sarge disse. “Ele é do seu povo?”
Cateri fez que sim, secando as lágrimas. Ela falou com Liada em cartaginês.
Liada respondeu, e depois fez uma pergunta.
Cateri disse algumas palavras, terminando com “Sixwar.”
“Ele é do povo dela,” Liada disse. “Não é um rei, mais baixo, mas não é pessoa comum. Ele se chama ‘Sixwar.’”
“Sixwar.” Sarge estendeu sua mão para o homem.
Ele segurou a mão de Sarge e falou com ele.
Sarge olhou para Cateri.
“Ele diz para você é, hm…” Ela fez uma pergunta para Liada.
“Talvez, general,” Liada disse.
“Sixwar diz você general de todos os barcos?”
“Bom…” Sarge deu um sorrisinho, “talvez apenas um almirante.” Ele soltou a mão do homem.
Sixwar, que era mais alto do que Sarge, fez que sim, e então se ajoelhou no convés para colocar o pulso no bloco de madeira enquanto Karina costurava sua pele.
Cateri sentou aos pés de Sixwar enquanto Kawalski e Liada trabalhavam nas correntes. Ela e o homem conversaram por um momento, aparentemente discutindo seu povo e terra natal.
Sarge, vendo que estava atrapalhando, se virou para voltar à proa do navio.
Vinte minutos depois, as algemas de Sixwar estavam quebradas. Ele esfregou seus pulsos por um momento, depois colocou uma mão no ombro de Kawalski e outra no de Liada. Ele disse algumas palavras.
“Ele diz para vocês,” Cateri disse, “obrigado por essa liberdade agora.”
“Fico feliz em ajudar, Sixwar,” Kawalski disse. “Agora, talvez Cateri possa te levar ao refeitório para comer um pouco.” Ele fez o sinal de comer.
“Provavelmente ele está com fome por comida boa.” Cateri estendeu sua mão, hesitou, então abaixou a mão novamente. Ela falou algumas palavras e apontou em direção a escotilha aberta que conduzia ao convés inferior.
Sixwar concordou e a seguiu pelo convés.
Caubói e Liada observaram eles descerem os degraus.
“O que você acha disso?” Caubói perguntou.
“Estou feliz pela Cateri,” Liada disse. “Esse primeiro do povo dela que ela vê desde ser escrava.”
“Faz quanto tempo que ela foi capturada?”
“Mais que cinco verões, eu acho.”
“Me pergunto de onde eles vieram...” Caubói disse.
“Apache disse para mim, naquela luta com o hoplita, Sixwar gritou com ele em grego.”
“Isso é interessante.”
“Tin Tin boa com grego. Depois na noite, ela talvez pode falar com ele para saber essas coisas.” Liada acenou para o próximo escravo acorrentado se aproximar.
O jovem negro se ajoelhou e colocou seu pulso algemado no bloco.
Liada segurou firmemente a sua mão enquanto Caubói colocava o cinzel no lugar e erguia o martelo.
Ela falou com o homem, perguntando seu nome.
Ele balançou a cabeça em negação.
Liada tentou se comunicar com ele em todas as línguas que ela sabia, até mesmo em inglês.
Sua única resposta era encolher os ombros e balançar a cabeça.
Quando as correntes foram removidas dos seus pulsos, ele se sentou no convés e colocou seus pés no bloco para que o Caubói trabalhasse nas algemas em seus tornozelos.
Depois que o jovem estava livre, ele se levantou e abaixou a cabeça para Liada e Caubói. Ele juntou as palmas em um gesto de oração, e depois sussurrou algumas palavras.
“Você pode ser livre agora,” Liada disse.
Ele sorriu, depois apontou para a escotilha aberta e fez o movimento de comer.
“Eu acho que ele sabe que Sixwar foi lá para baixo encontrar comida,” Caubói disse.
Liada se levantou. “Sim, eu mostro onde.” Ela segurou na mão do ex-escravo e o levou em direção à escotilha.
“Próximo!” Caubói sinalizou para a próxima pessoa vir até o bloco.
Era uma mulher loira, pálida e cansada.
Ela se ajoelhou e, usando sua mão esquerda, levantou seu pulso direito e o colocou sobre o bloco.
“Caramba!” Caubói pressionou o botão no microfone do seu capacete. “Doutora Karina. Está online?”
A escrava, Cadia
“Sim, Caubói. Estou assistindo Sixwar e um cara negro comerem espaguete e almôndegas como se fosse a primeira refeição da vida deles.”
“Por mais empolgante que isso possa ser, vou precisar de primeiros socorros aqui no convés.”
“Não me diga que