disse.
- Queria que um dos homens que trabalham comigo fossem brilhantes assim – Avery disse, sorrindo.
- E como vai você ultimamente, Avery? Sem fugir do assunto, por favor.
- Eu estou realmente bem, considerando tudo. Pela primeira vez na vida, meus problemas parecem até normais, comparados a meu passado.
- Que tipo de problemas? – Sloane perguntou.
- Problemas com minha filha. Uma relação confusa com um cara.
- Ah, os riscos de ser uma mulher que trabalha muito.
Avery sorriu, ainda que sentisse que uma conversa mais profunda estivesse a caminho. Por isso ela suspirou internamente quando seu telefone tocou naquele exato momento. Ela puxou-o de seu bolso e viu o nome de Connelly.
- Tenho que atender.
Sloane assentiu.
Avery saiu do escritório e atendeu a ligação no corredor.
- Black, não deixe que isso suba para sua cabeça, mas você estava certa. Os registros dentários dos restos chegaram. Você mandou bem. A vítima é Keisha Lawrence. Trinta e nove anos e vivia a um quilômetro do lugar.
- O que mais nós sabemos? – Avery disse, ignorando os elogios.
- O suficiente para acelerar esse caso um pouco – ele respondeu. – Tenho alguns caras trabalhando nisso, mas até agora nós sabemos com certeza que ela não tinha família por perto. A única pessoa que pode interessar é um namorado e a mãe que morreu recentemente.
- Alguém já falou com o namorado?
- Mandei alguém lá agora. Enquanto isso, busquei a ficha dele. O babaca tem uma lista de abusos domésticos e brigas em bar. Um verdadeiro campeão.
- Quer que eu vá encontra-lo depois do cara que você já mandou?
- Sim, vá falar com esse babaca depois. Vou ligar para Ramirez para tira-lo do incidente no Boston College. Ele vai ser todo seu pelo resto do dia.
Ela tinha percebido uma voz sarcástica? Tinha certeza que sim. Ou era isso, ou estava ficando paranoica.
Sua vida sexual não é tão importante assim, pensou. Ignore isso.
- Se mexa, Black – Connelly disse. – Vamos pegar esse cara antes que apareça uma nova pilha de ossos.
Avery desligou e correu para a garagem para pegar um carro. Ela pensou no que Sloane havia dito sobre incendiários geralmente assistirem os bombeiros trabalhando, sentindo que estavam controlando os bombeiros de certa maneira.
Talvez nós temos que colocar um possível voyeur na lista de características do suspeito, pensou.
Incendiários queriam sentir que estavam controlando as pessoas que trabalhavam para entender seus crimes... Avery Black não era bombeiro e com certeza não gostava de sentir que alguém estava a controlando.
Ela saiu rapidamente da garagem, cantando pneus. O namorado de Keisha Lawrence era a primeira pista real nesse caso e Avery queria visita-lo antes de qualquer pessoa.
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