Andrzej Stanislaw Budzinski

Quem É Macho E Quem É Fêmea?


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ction> Andrzej Budzinski

      Titolo

      Andrzej Budzinski

      1

      Quem é macho e quem é fêmea?

      Debate Com A Hossexualidade

      tradutor

      Aderito Francisco Huo

      © Andrzej Budzinski

      Primeira edição 2019

      Capa: Andrzej Budzinski

      Verona 2019

      Introdução

       Há muitos anos vi o filme “A guerra do fogo” [1] no qual é narrada a história do homo sapiens. Há 80.000 anos, a sobrevivência dos homens dependia primariamente da posse do fogo. Para aqueles seres primitivos, o fogo permaneceu um desígnio misterioso até quando não aprenderam a acendê lo. O fogo devia ser roubado à natureza, mantido em vida, protegido do vento e chuva e defendido de todos os inimigos. O fogo torna se símbolo de poder e sinonimo de sobrevivência. Aqueles que possuíam o fogo, possuíam a vida. Na história, a tribo dos Cro – Magnon Ulman veio atacado pelos Wagabu, um grupo de Homo erectus. Na fuga a pequena lareira que constitui a sua reserva de fogo, fonte de vida e de calor, acaba na água. Os três puseram se à procura do fogo, conseguindo roubá lo a uma tribo de neanderthal – canibais. No tumulto uma jovem mulher de Homo sapiens de nome Ika, prisioneira dos canibais, conseguiu livrar se dos cordões e uniu se à viagem dos três caçadores. Entre o chefe dos caçadores e a jovem nasce uma relação. Durante a viagem de regresso os três entraram em contacto com a tribo da jovem, da qual cultura era mais desenvolvida aprenderam também a técnica para acender o fogo. No filme está presente também uma cena erótica, onde um da tribo Ulman tem uma relação com Ika, que suscita a sensualidade também num outro homem da tribo Ulman, mas vem rejeitado por ela. Para apagar o fogo erótico tenta aproximar se ao seu terceiro companheiro, que é um macho. Todavia, encontra a protestação da parte do seu companheiro, mesmo de forma violenta. Esta cena mostra que já há 80.000 anos, havia uma tendência homossexual, mas repelida prontamente pelo homem primitivo. Naturalmente não pode ser uma prova, mas a fantasia e a intuição do realizador.

       A questão que surge espontânea poderia ser: a nível da inteligência e não do conhecimento, os homens primitivos possuíam a nossa mesma capacidade intelectual? Pareceria que queiram indicar claramente o que está em harmonia com a natureza e o que não está, coisa confundida muitas vezes pelo homem do século XXI. De facto no mundo actual observamos uma estranha tendência, que está tornandose cada vez mais uma pressão:

      • Considerar normal o que é anormal,

      • Natural o que não é coerente com a natureza.

      • Põe se em dúvida as fundamentais leis naturais do homem. Ontem eram incontestáveis, hoje pelo contrário é posto em discussão. Uma questão de exemplo, que não tem mais uma resposta clara, revelase ser: o que é a família ou o casamento?

       Reparando para ontem o casamento, o denominado tradicional [2] , é expresso como a união entre um homem e uma mulher, mas hoje põe se em dúvida a credibilidade da tal união, e aqueles que pensam de forma tradicional são considerados atrasados, pessoas da idade média. A ideia que impõe LGBT [3] é aquela duma união “casamento” homossexual, isto é um “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, entre dois homens ou duas mulheres. Na opinião deles, uma tal “união” é segundo a natureza. Pessoalmente acrescentarei, mas com que natureza? Certamente não com a natureza de Deus, mas com aquela depois do pecado original, isto é com a natureza enferma. Que tipo de fruta podemos obter da natureza enferma? Certamente não sã. Isto nos ensina Jesus: “[43] Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. [44] Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos. [45] O homem bom do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.” (Lc 6,43-45).

       A homossexualidade é o fruto da natureza corrompida. Em referência das ideias LGBT, desejaria colocar a seguinte questão: pode se ligar estas duas palavras, homossexual e casamento, ou homossexual e família? Respondo esta questão com uma outra: pode se unir fogo e água? A resposta é muito simples: não é possível. O êxito desta união é: ou a água faz apagar o fogo ou o fogo faz evaporar a água. Inútil é tentar unir as duas coisas, sem sentido é insistir que se pode fazer. A mesma coisa diz respeito a homossexualidade em relação ao casamento e a família.

       Existe um termo que nos explica tal comportamento, chama se oximoro. Este termo deriva do grego ὀξύμωρον, composto por ὀξύς, agudo e μωρός, obtuso. Oximoro é uma figura retórica que consiste na combinação de dois termos de sentido contrário ou seja como for em forte antítese entre eles. Exemplos: desgostoso prazer, ilustre desconhecido, silêncio ensurdecedor, lúcida folia. Dada a raiz do termo, também a mesma palavra oximoro é um oximoro. Oximoro normalmente consiste num nome e o seu objectivo (contraddictio em adiecto), por exemplo: gelo quente, cadáver vivo, água seca, ou um verbo e o seu adjectivo, por exemplo apressam se lentamente. É uma variedade de paradoxos de significado metaforico [4] . O termo: o casamento homossexual é um paradoxo da natureza, e se contradiz interiormente.

       Certamente falando do casamento pode se fantasiar e sonhar, pode se simular. Pode ser que a lei humana possa também aprovar o casamento ou a família homossexual, mas esta aprovação permanece sempre humana e não pode mudar a verdadeira realidade dos factos que são intocáveis e ninguém pode transformá los, nem mesmo o Parlamento da União Europeia.

       Certamente diante da lei natural, que nos diz claramente – o verdadeiro casamento e a verdadeira família pode ser somente entre um homem e uma mulher, não podemos não tomar em consideração isto que está acontecendo hoje na sociedade.

       Não podemos dar o dito por não dito o facto da existência de casais homossexuais. Existem e como. Já que existem, não significa que é uma coisa normal.

       Certamente, devemos aceitar o facto que existem, mas ao mesmo tempo não somos obrigados a aceitar as suas exigências. Se partimos da presunção, e segundo a lei natural é verdade, a homossexualidade é um erro, então em consequência tudo o que diz respeito às suas relações está errado:

        Errado está, que um homem demonstre cobiça por um outro homem,

        Errado está, que uma mulher demonstre cobiça por uma outra mulher.

       Estes comportamentos não podem ser definidos normais, muito mais naturais, ainda muito mais de Deus.

       Certamente, não é justo marginalizar ou perseguir estas pessoas porque “amam” de forma diferente, contudo, ao mesmo tempo, como já citei antes, não podemos aceitar, que é uma atitude normal. Sabemos pois, e temos para tal muitíssimos exemplos, que isto objectivamente não é normal pode tornar se subjectivamente. Para um ladrão roubar pode tornar se uma coisa normal. Para um mentiroso as mentiras podem tornar se uma coisa normal. Para um traidor a traição pode tornar se uma coisa normal. Sabemos, todavia, que na realidade roubar, mentir e trair são atitudes normais. Seguindo este pensamento podemos dizer que para um homossexual a homossexualidade pode tornar se uma coisa normal. Mas na realidade não é, e por isso não podemos estar calados perante uma anomalia tão evidente.

       No mundo existem muitos desvios. Há pessoas que amam cães, gatos, porcos e macacos. Logo também isto será normal e devemos aceitá lo? Observando o mundo e o rumo que está a tomar, vimos a sua degradação moral.

       Provavelmente no futuro será reconhecido o casamento também com um cão, gato, porco, macaco. E não só! Talvez também com objectos amados? Porque não?! Pesquisando na internet, encontrei alguns artigos interessantes que narram a história das pessoas que decidiram casar com o seu preferido animal ou objecto! Aqui estão alguns exemplos.

       Casamento com a Tour Eiffel.

       Erika La Tour Eiffel, é um ex soldado que vive em San Francisco,