Christina Hollis

O conde de castelfino - Paixões mediterrâneas


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disse Gianni, enquanto Meg estava de joelhos, a colocar arranjos florais à volta da lareira.

      – Então, não foste tu quem ameaçou despedir-me assim que cheguei? – brincou ela.

      Gianni, ocupado a verificar a decoração floral da sala principal, não se incomodou em responder.

      – Diz-me uma coisa: que homem poderia ter feito arranjos de flores tão fabulosos?

      – O meu tio-avô e os seus contemporâneos, por exemplo – respondeu Meg, acrescentando orquídeas minúsculas ao arranjo de líquenes e troncos cobertos de musgo.

      Ela tinha desenhado tudo, das misturas de cores das grinaldas aos arranjos exóticos sobre as mesas. E tinha sido um prazer. Os elogios de Gianni eram muito satisfatórios e sorriu, enquanto dava o toque final ao arranjo da lareira.

      – Há muitos anos, a arte do enfeite floral fazia parte do trabalho de qualquer jardineiro, por mais rude e masculino que fosse. E se retrocedermos no tempo, era uma habilidade com a qual contavam até os samurais no antigo Japão.

      – Eu prefiro as gueixas.

      – Sim, imagino – Meg riu-se, olhando-o por cima do ombro.

      Mas o que viu deixou-a perplexa. Ainda faltavam alguns minutos para que chegassem os convidados, mas Gianni já vestira o smoking e estava magnífico, um verdadeiro aristocrata, e Meg não conseguia deixar de olhar para ele, espantada.

      – Embora a tua expressão seja muito lisonjeadora, não tens tempo para continuar aí agachada – ele sorriu. – Vá, Cinderela, o teu grande momento começa dentro de menos de uma hora. Quero que todos estejam prontos antes que os convidados cheguem.

      Meg levantou-se, alisando distraidamente as suas calças. Não queria ir-se embora e Gianni apercebeu-se.

      – Tenho a impressão de que não te apetece muito.

      – Na verdade, não, para te ser franca.

      – A mim, também não, na verdade.

      Meg olhou para ele, incrédula. A sua resposta tinha sido tão inesperada que teve de sorrir.

      – Mas adoras festas. Como é possível que não te apeteça?

      Gianni estava ocupado a tirar uma folha da manga do smoking, mas levantou o olhar.

      – Não é uma festa, é uma reunião de trabalho, Megan. E, na minha opinião, uma coisa não combina com a outra. Antes de o meu pai morrer, podia relaxar e divertir-me, mas, agora que sou responsável pela propriedade Castelfino e pelos seus empregados, não posso perder uma oportunidade de fazer negócios.

      Parecia tão triste que Meg sentiu pena dele.

      – Ainda bem que tenho um trabalho que adoro.

      Sorrindo, Gianni aproximou-se para lhe dar uma palmadinha no ombro.

      – Não te preocupes, Megan. Vai correr tudo bem, vais ver.

      Embora Meg não conseguisse partilhar a confiança de Gianni, não demorou muito a tomar banho e a vestir o vestido que tinha comprado em Florença. Mas então começou a preocupar-se a sério… Não sabia que perfume usar e se devia ou não maquilhar-se. Era o caso clássico de prolongar o assunto para não sair de casa. Só a lembrança do sorriso de Gianni e das palavras consoladoras dele a tiraram do seu santuário.

      E, quando saiu do pavilhão, o primeiro veículo já era visível ao longe, a atravessar o portão da propriedade.

      – Bravíssimo! Estás linda – ouviu uma voz por cima da sua cabeça.

      – Gianni! – quando levantou a cabeça e o viu apoiado no corrimão de uma varanda, recordou que tinha dito que a observava… De modo que aquele devia ser o seu quarto. – O que fazes aí?

      – Estava à espera que aparecesses, querida. Mais dez minutos e teria enviado uma equipa de resgate e salvamento.

      O seu olhar de admiração fez com que Meg se mostrasse audaz.

      – És um chefe tão atencioso… – brincou. – Devias ter ido buscar-me tu mesmo.

      – Não, para te fazer uma visita ao pavilhão deveria ter tempo e, neste momento, não tenho. Quando começo uma tarefa, só paro quando a acabo.

      Era uma frase que podia ter muitos sentidos e Meg sabia-o. Até àquele momento, tinha estado convencida de que o seu desejo por ele nunca chegaria a lado nenhum, mas agora via o seu destino, estava escrito nos olhos de Gianni e a sua temperatura aumentou vários graus. Só uma coisa a satisfaria agora e ele sabia-o, via-o na expressão, na atitude segura e confiante dele. Gianni sentia-se confortável consigo mesmo. E esse era o melhor dos afrodisíacos.

      A brisa agitava o bambu ornamental que ladeava o caminho, transportando o ruído dos motores poderosos que se aproximavam da casa.

      – Tenho de ir para o meu lugar na estufa – disse Meg, sem deixar de olhar para ele.

      – Não te preocupes, cara – sorriu, com total confiança em si mesmo. – Não começarei sem ti.

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