Amy Blankenship

Chamas Escuras (Laços De Sangue Livro 6)


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onde estou." Alicia disse e susteve a respiração por um momento antes de continuar, "Não quero ter ressentimentos sobre ti... Eu amo-te."

      Damon suspirou suavemente: "Eu também te amo... é por isso que só vou concordar com a tua liberdade se vier com condições.

      "E essas condições seriam?", perguntou cética.

      O Damon sorriu: "Eu ensino-te a protegeres-te, quando não estiver por perto para o fazer por ti."

      "Aulas de luta?" Alicia não podia conter a excitação. "Estou contigo!".

      "Devias estar, porque és mesmo uma porcaria a lutar." Quando tentou bater-lhe, Damon apenas prendeu-lhe os braços contra ele e fez uma rasteira aos pés, obrigando-a a perder o equilíbrio. Baixando-a para o chão, sentiu-se endurecer enquanto se punha em cima dela.

      "O meu ponto de vista está provado", disse enquanto a olhava nos olhos.

      A Alicia rosnou-lhe, mostrando os dentes, numa adorável demonstração de desafio.

      "E não vai haver mais segredos entre nós", terminou Damon com um olhar duro.

      O rosnar parou e ela deu-lhe um sorriso sedutor, mexendo-se debaixo dele, "Eu quero-te". A sua voz era pura sedução. Ela esperou até ele relaxar o aperto e começar a levar os lábios aos dela. A Alicia virou-se rapidamente, levando-o com ela. Ela pôs-se com força em cima da barriga dele, com um sorriso, enquanto olhava para ele desafiante.

      "O meu ponto de vista está provado", ironizou e mexeu-se sedutoramente novamente.

      "Achas que sim?" O Damon levantou-os ambos do chão e prendeu-a à parede antes de ela poder pestanejar. Enfiou a perna entre as dela, elevando-a até ela ficar montada na coxa dele. Inclinando-se para a orelha, ele sugou-lhe o lóbulo sensível entre os lábios e sussurrou, "Dois podem jogar neste jogo."

      A Alicia sentiu-se derreter e balançou-se contra a coxa, a querer mais. “Gosto da forma como me treinas."

      Damon rosnou com a excitação sexual que as esta palavras induziam e esmagou-lhe os lábios com os dele, num frenesim repentino de pura necessidade. Dar-lhe-ia tudo o que ela precisava..., mas a liberdade não estava na lista. Depois de ter visto uma fração do que tinha saído daquela fenda, ele seguia todos os movimentos dela, mesmo que ela não o soubesse. Se ela pensava que ele era muito protetor antes... Não fazia ideia nenhuma.

      O que o Damon escondia dela era o seu próprio medo... medo de que se ele a deixasse fora da vista, nunca mais a veria, viva ou morta. Ele já tinha experimentado a dor de perder uma mulher de quem gostava no passado, devido à estupidez dele e do Michael. A diferença agora era que o Damon sentia muito mais do que um simples ‘gostar’…. Ele amava a Alicia para além da razão.

      Recuando do beijo, ele sorriu e agarrou nela, quando ela tentou segui-lo. Ele dirigia-se intencionalmente em direção ao quarto, mas perdeu o ímpeto quando os dentes da Alicia lhe mordiscaram o mamilo direito, seguido de uma lambidela com a sua língua quente. A sua mão delicada percorria-lhe a sua pele exposta numa caricia suave, provocando-o com coisas ainda por vir.

      Vendo que estava completamente distraído, a Alicia deslizou rapidamente dos seus braços, deixando quatro arranhões de garras no peito. Não eram suficientes para o magoar, mas seriam definitivamente suficientes para ele lhe dar exatamente o que ela queria... se ele a apanhasse.

      Damon pestanejou quando a Alicia desapareceu da sua vista de repente e ouviu a porta do quarto fechar-se com um toque leve. Arqueou uma sobrancelha e olhou para o peito, observando, enquanto as pequenas marcas das garras se curavam e desapareciam. Olhando para a porta do quarto, estreitou os olhos esperando que ela só pretendesse usar esta tática de indução sexual com ele… não com o inimigo.

      Alicia tinha trancado a porta e estava a afastar-se dela, à espera que o Damon a deitasse abaixo.

      “Olá, querida, sentiste a minha falta?" Damon sussurrou-lhe ao ouvido.

      Alicia gritou de surpresa e contornou-o deixando alguma distancia entre eles. Olharam-se por um momento, antes da Alicia tentar uma fuga para a porta da varanda. Damon sorriu e alcançou-a facilmente, envolvendo os braços em torno da cintura dela, no momento em que ela tocava na maçaneta.

      Ela lutou e contorceu-se contra ele, numa tentativa inútil de fugir e o Damon sentiu-se endurecer com a antecipação. A sua gatinha demoníaca gostava de ser perseguida e dominada carinhosamente e ele dar-lhe-ia isso. Puxou-a contra o peito e sorriu com o arfar agudo que ela deu quando a mão dele agarrou um dos seus seios.

      "Foi uma distração muito agradável", ponderou o Damon enquanto lhe acariciava o pescoço. Ele mordiscou no lugar onde ele tinha acariciado e apertou suavemente o seio, enquanto ela apoiava a cabeça no ombro dele e gemia. "Mas é bom que eu seja o único em que usas esse truque.”

      A Alicia teve que se rir, sem fôlego. "Tudo bem. De qualquer forma, acho que os mamilos de um demónio não me saberiam tão bem como os teus.”

      Damon rosnou e pegou-lhe na bainha da camisa, levantando-a sobre a cabeça num movimento suave.

      O humor da Alicia saiu pela janela, quando as mãos do Damon deslizaram pelas abas da camisa e puxaram-na pela cabeça. Suspirou quando as mãos dele voltaram para os seus seios, esfregando a renda sobre os seus mamilos já duros e arqueou as costas para fortalecer o contacto.

      Querendo sentir as mãos diretamente na pele, ela alcançou e abriu o fecho da frente do soutien. O Damon agarrou-lhe os pulsos e pô-los à volta do pescoço.

      "Não tires as mãos", ordenou num sussurro duro.

      Alicia gemeu novamente quando o calor das suas mãos voltou aos seus seios, antes de viajar lentamente pela barriga. Ela gemeu alto quando ele lhe levantou uma das pernas com uma mão, enquanto com a outra esfregava suavemente contra o vinco das calças. Ele mal lhe tocava, mas a sensação do toque foi o suficiente para quase a fazer vir-se ali mesmo. As suas ancas moviam-se com o movimento da mão, fisicamente implorando-lhe mais pressão.

      Damon soltou-lhe abruptamente a perna e abriu o fecho frontal do soutien, removeu-o rapidamente e atirou-o sobre o ombro. As mãos de Alicia juntaram-se às dele na remoção das calças que logo foram esquecidas algures no chão. Não demorou muito até não haver nada que os separasse e a Alicia deliciou-se com a sensação da sua pele contra a dele.

      Ela estremeceu quando as portas da varanda se abriram de repente e ela estava a ser impulsionada através delas para o ar fresco da noite. "Damon, o que estás a fazer?" ela perguntou

      "Querias ir lá para fora, não querias?" ele perguntou suavemente, em seguida levantou-a e sentou-a no corrimão largo de frente para ele.

      Alicia agarrou o pulso do Damon, quando sentiu a brisa a roçar-lhe os mamilos numa caricia tentadora. "E se alguém nos vir?" perguntou, a olhar em redor para os outros prédios e a sentir-se exposta.

      "Então eles têm um par de binóculos muito caro e merecem assistir." O Damon disse com um sorriso e deixou o seu olhar percorrer-lhe o corpo. Revirando a mão, de forma a agarrar-lhe agora no pulso, ele agarrou-lhe no outro para ela não ficar com medo de cair. "Vamos dar-lhes um espetáculo tremendo!"

      Inclinando-se para a frente, o Damon sugou-lhe o mamilo e puxou-a para trás. Foi rapidamente recompensado, quando ela lhe enrolou as pernas à volta da cintura, num esforço para tentar não cair. Embora a sua mente racional soubesse que ele nunca a deixaria cair, era um medo natural.

      O Damon foi-lhe cobrindo o corpo com beijos, parando para o prazer luxuoso nos sítios favoritos antes de continuar a descer. Ele posicionou os ombros entre as pernas dela e olhou acaloradamente para o presente que lhe era oferecido. Quando ele pressionou os lábios contra aquele calor húmido, foi recompensado com um gemido de prazer.

      Alicia atirou a cabeça para trás e gritou com o primeiro toque da língua. Arqueou-se para trás, não se importando se estava pendurada sobre as ruas da cidade lá em baixo e abriu mais as coxas, para permitir ao Damon mais acesso. O seu rosnar de aprovação foi mais do que suficiente para quase fazer perder o controlo.