Блейк Пирс

Abatidos


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CAPÍTULO TRINTA E UM

       CAPÍTULO TRINTA E DOIS

       CAPÍTULO TRINTA E TRÊS

       CAPÍTULO TRINTA E QUATRO

       CAPÍTULO TRINTA E CINCO

       CAPÍTULO TRINTA E SEIS

       CAPÍTULO TRINTA E SETE

       CAPÍTULO TRINTA E OITO

       CAPÍTULO TRINTA E NOVE

       CAPÍTULO QUARENTA

       CAPÍTULO QUARENTA E UM

       CAPÍTULO QUARENTA E DOIS

       CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS

       CAPÍTULO QUARENTA E QUATRO

       CAPÍTULO QUARENTA E CINCO

       CAPÍTULO QUARENTA E SEIS

      PRÓLOGO

      O Coronel Dutch Adams olhou para o seu relógio ao passar por Fort Nash Mowat e viu que eram 05:00 em ponto. Era uma manhã vigorosa e sombria de abril no Sul da Califórnia e tudo estava no seu devido lugar.

      Ouviu uma voz de mulher dizer de forma acentuada…

      “O comandante da guarnição está presente!”

      Virou-se a tempo de ver um pelotão de treino atento ao comando da sargento de instrução. O Coronel Adams parou para responder à sua saudação e continuou o seu caminho. Caminhou um pouco mais rapidamente do que antes, esperando não chamar a atenção de outros sargentos de instrução. Não queria interromper mais pelotões de treino ao reunirem-se nas suas áreas de formação.

      Após tantos anos, ainda não se habituara a ouvir vozes de mulher em situações de comando. Até o próprio avistamento de pelotões mistos por vezes o assustava um pouco. O Exército tinha mudado muito desde os seus tempos enquanto recruta e ele não gostava de muitas dessas mudanças.

      Ao prosseguir o seu caminho, ou viu as vozes de outros sargentos de instrução, tanto homens como mulheres, apelando à formação dos pelotões.

      Já não é como antigamente, Pensou.

      Nunca se esqueceria dos abusos sofridos às mãos do seu próprio sargento de instrução há tantos anos – as invetivas selvagens contra a família e antepassados, os insultos e as obscenidades.

      Sorriu um pouco. Aquele filho da mãe do Sargento Driscoll!

      Driscoll morrera há muitos anos, relembrou o Coronel Adams – não em combate como teria preferido, mas de um ataque cardíaco como consequência da hipertensão. Naquele tempo, a tensão arterial alta era um risco profissional dos sargentos de instrução.

      O Coronel Adams nunca se esqueceria de Driscoll e no que lhe dizia respeito, era assim que devia ser. Um sargento de instrução devia deixar uma marca inapagável na mente de um soldado para o resto da sua vida. O Sargento Driscoll tivera em definitivo esse tipo de impacto duradouro no Coronel Adams. Será que os formadores sob o seu comando ali em Fort Nash Mowat deixariam esse tipo de impressão nos seus recrutas?

      O Coronel Adams duvidava.

      Demasiado politicamente correctos, Pensou.

      A maciez até já fazia parte do manual de treino do Exército…

      “O stress criado por abuso físico ou verbal não é produtivo e é proibido.”

      Zombou ao pensar naquelas palavras.

      “Mas que grande porcaria,” Murmurou.

      Mas o Exército direcionava-se nesse sentido desde a década de 90. Ele sabia que já devia estar habituado, mas a verdade é que nunca estaria.

      De qualquer das formas, não teria de lidar com aquilo por muito mais tempo. Estava a um ano da reforma e a sua ambição final era tornar-se Brigadeiro-General antes dessa altura.

      De repente, Adams foi distraído dos seus pensamentos por um avistamento surpreendente.

      Os recrutas do Pelotão #6 estavam à deriva na sua área de formação, alguns a fazer ginástica, outros apenas a conversarem de forma descontraída entre si.

      O Coronel Adams deteve-se e gritou.

      “Soldados! Onde raios está o vosso sargento?”

      Atrapalhados, os recrutas colocaram-se em sentido e saudaram o Coronel.

      “À vontade,” Disse Adams. “Alguém vai responder à minha pergunta?”

      Uma recruta falou.

      “Não sabemos onde se encontra o Sargento Worthing, senhor.”

      Adams mal conseguia acreditar no que ouvia.

      “O que quer dizer com não sabem?” Perguntou.

      “Ele não apareceu na formação, senhor.”

      Adams mostrou-se exasperado.

      Não parecia coisa atribuível ao Sargento Clifford Worthing. Na verdade, Worthing era um dos sargentos de instrução mais úteis a Adams. Era um apologista da velha escola. Várias vezes ia ao gabinete de Adams queixar-se de como certas regras o frustravam.

      Ainda assim, Adams sabia que Worthing contornava as regras o máximo que podia. Às vezes os recrutas queixavam-se do seu rigor e abusos verbais mas essas queixas agradavam a Adams.

      Mas onde estava Worthing?

      Adams passou pelos recrutas dirigindo-se à caserna onde passou pelas filas de camas até chegar ao gabinete de Worthing.

      Bateu à porta asperamente.

      “Worthing, está aí?”

      Ninguém respondeu.

      “Worthing, sou o seu Comandante e se está aí, espero bem que me responda.”

      Mais uma vez não sobreveio qualquer resposta.

      Adams virou a maçaneta e abriu a porta.

      O gabinete está imaculadamente organizado – e ninguém se encontrava no seu interior.

      Onde se meteu ele? Perguntou-se Adams.

      Será que Worthing tinha aparecido na base naquela manhã?

      Então Adams reparou no sinal de PROIBIDO FUMAR na parede do gabinete.

      Lembrou-se que o Sargento Worthing era fumador.

      Será que o instrutor tinha feito uma pausa para fumar?

      “Não, não pode ser,” Pensou Adams em voz alta.

      Não fazia sentido.

      Ainda assim, Adams saiu do gabinete e dirigiu-se para a porta traseira da caserna.

      Abriu a porta e fixou a luz ténue da manhã.

      Não