a cabeça, como se estivesse pensando em como proceder.
– Bem, se isso fizer com que se sinta mais confortável, você poderia estar comigo quando eu desse uma olhada neles? Dessa forma você vai saber que não irei estragar nada que não pertence a mim.
Maravilha, ele nem precisou fazer a sugestão. Ela realmente estava facilitando demais para ele. Não que ele tivesse qualquer intenção de reclamar.
– Hummm… bem, eu acho que isso pode dar certo. Mas por que você está tão interessada em Marianne e em Easton?
– Eu sou escritora… – Ela sacudiu a cabeça. – Mas acho que você já sabe disso. Eu disse quando nos conhecemos. – Amethyst suspirou. – Eu amo descobrir coisas interessantes sobre os lugares que visito. Admito que escolho lugares que já me deixaram curiosa e eu espero desvendar a história da cidade e usá-la nos meus artigos. Eu tropecei na possibilidade de haver fantasmas nessa cidade e pensei que seria uma pauta ótima. Gostaria de escrever a verdade e não um artigo especulando se fantasmas existem. Você vai me ajudar?
– Acho que posso fazer isso. Você já escreveu alguma coisa? Você vai me mostrar?
– Eu não sei, é que eu não gosto muito de compartilhar até que esteja completamente pronto. Talvez quando estiver tudo pronto eu mande uma cópia para você?
Oh, aquela era uma boa ideia. Isso daria uma razão para ela manter contato com ele, caso ela deixasse a cidade. Ele esperava que eles iniciassem um relacionamento e que ela escolhesse ficar, mas caso aquilo não desse certo, ele precisaria de um plano B.
– Vai ser ótimo. Já estou louco para ler a sua história.
Um sorriso enorme se formou no rosto dela.
– Bom, então eu me certificarei de te enviar uma cópia. Agora, você vai me deixar dar uma olhada nesses diários?
– Acho que posso fazer isso. Venha comigo, vamos voltar para casa. Preciso avisar ao meu pai que vamos voltar para a pousada.
Amethyst quase saltou ao lado dele enquanto eles voltavam para a casa.
– Muito, muito obrigada por me deixar ver esses diários. Eles são mais do que eu esperei encontrar.
Ele esperava que os diários fossem satisfazer as expectativas dela. Até aquele momento, todas as expectativas dele estavam sendo satisfeitas por essa mulher linda que estava na sua frente. Ela tinha todas as qualidades que Cooper procurava em uma garota. Só precisaria lidar com muito cuidado com tudo isso para que ela se sentisse do mesmo jeito por ele.
CAPÍTULO CINCO
Pela primeira vez na vida, Amethyst acreditou que um homem poderia ser verdadeiramente digno de nota. Ela tinha um trabalho maravilhoso e fazia o que amava, algo que a ajudava a ganhar e a aproveitar a vida. A mãe podia ter sido maravilhosa, às vezes. Sua infância não foi assim tão ruim. A mãe sempre deixou claro que adorava Amethyst, mas ao mesmo tempo ela nunca sentiu como se pertencesse a algum lugar. Provavelmente era resultado de se mudar com tanta frequência… A cada lugar em que esteve, parecia que a magia se formava no ar. Como se só estivesse esperando que ela erguesse a mão e a agarrasse. Nenhum homem jamais a tentou dessa forma, mas Cooper a fazia querer coisas as quais nunca tinha cogitado.
Nunca tinha sido tão fácil descobrir informações sobre as pessoas e sobre a cidade que pesquisava. Cooper estava facilitando bastante o seu trabalho… Descobrir sobre o diário logo no primeiro dia? Nada desse tipo jamais aconteceu antes. Ela queria chegar logo na pousada para poder lê-lo. E o bônus de tudo isso é que ela poderia passar mais tempo com Cooper. Amethyst lambeu os lábios e comeu aquele espécimen delicioso com os olhos enquanto ele caminhava na frente dela. Ele também não parecia se importar em ajudá-la com a pesquisa, o que acabou sendo uma imensa vantagem.
Eles se mantiveram na trilha que conduzia à casa dele. Não passou muito tempo e logo eles estavam se aproximando da porta. Quando chegaram aos degraus da frente, a porta se abriu. Um homem que ela não tinha conhecido antes saiu de lá. Ele tinha os cabelos escuros e penetrantes olhos verde-oliva. O olhar dele lhe deu arrepios, dando-lhe a impressão de que ele podia ver através dela. As feições dele não eram exatamente bonitas, eram mais impressionantes que qualquer outra coisa. O rosto dele era anguloso e o corpo extremamente em forma. Não parecia haver um grama de gordura em qualquer parte dele. O braço esquerdo estava envolvido em uma tipoia e ele andava devagar enquanto descia as escadas. O que tinha acontecido com ele? Cooper foi até o homem e o abraçou rapidamente.
– Oi tio Nick, estou feliz por ver que você conseguiu chegar. Está tudo bem? Precisa de ajuda com alguma coisa?
O tio Nick de Cooper parou nos degraus inferiores e os observou com o seu olhar intenso.
– Não. Estou bem. Apresente-me à sua amiga. – A voz dele era severa e exigente.
Grosseiro demais? Amethyst olhou de um para o outro, tentando decidir se queria conhecer o homem. A ordem que o tio Nick deu a Cooper pareceu não o incomodar. Em vez de fazer algum comentário, ele seguiu com as apresentações.
– Essa é a Amethyst, Amethyst esse é o meu padrinho, Nicholas Drake.
Padrinho? Então por que ele o chamava de tio Nick? Aquilo era muito estranho… Ela ergueu a mão para apertar a dele. Por um breve momento, ele se limitou a olhar para ela como se não tivesse ideia do que fazer. Então, lentamente, ele ergueu a mão direita e deu um aperto firme em sua mão. Amethyst não conseguiu não o encarar. Não sabia por que, mas ele lhe parecia estranhamente familiar. Ela afastou aquela sensação de déjà vu.
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