Kate Walker

"Casamento de sociedade" Comprometida com um xeque - A Esposa Secreta


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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2002 Sharon Kendrick

      © 2019 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Casamento de sociedade, n.º 689 - agosto 2020

      Título original: Promised to the Sheikh

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

      As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

      Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1348-544-7

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Comprometida com um xeque

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       A esposa secreta

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

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      Comprometida com um xeque

      SHARON KENDRICK

      Capítulo 1

      Por alguma razão chamavam «Leão do Deserto» ao homem cuja silhueta se apoiava na janela. A sua pele bronzeada era sinal de boa saúde e o seu cabelo preto era como uma crina de ébano. A magnificência do seu corpo musculoso deixara mais do que uma mulher a suspirar, enquanto ele se movimentava com a graça de um leão.

      O xeque Rashid de Quador era um homem a quem era melhor não contrariar, costumava ser imperturbável, como um leão, e tinha a certeza de ser o rei de tudo o que havia à sua volta.

      Mas naquele momento os seus olhos brilharam de desagrado.

      – Repete o que disseste, Abdullah – ordenou, com uma voz profunda e controlada.

      O seu criado engoliu em seco, nervosamente, e começou a dizer:

      – Desculpe-me, Excelência…

      – Repete o que disseste – voltou a dizer.

      Abdullah tossiu e declarou:

      – Correm boatos… Correm boatos pela cidade, xeque.

      – Atreves-te a falar-me de boatos? – inquiriu, com impaciência.

      – Quando se trata da sua Excelência, sim… Preciso de o fazer.

      – E?

      – O seu povo está inquieto, xeque.

      O xeque franziu as sobrancelhas pretas e declarou:

      – Há mais rebeliões? Insurreições que deva controlar?

      – Não, não… Não é nada disso, xeque. O seu povo aceita ser governado com mão de ferro. O povo de Quador vive feliz. Tem comida suficiente e a certeza de que o nosso perfil no mundo moderno é brilhante…

      – Deixa-te de elogios! – protestou Rashid. – Não preciso deles!

      – Sim, xeque… – suspirou Abdullah. – O povo de Quador quer saber porque é que ainda não tem esposa – concluiu, com um sorriso fraco.

      – Esposa? – Rashid ficou tenso. – O meu povo não tem o direito de se meter nesses assuntos! Terei esposa quando for o momento certo… E serei eu a decidir isso! – pensou nos olhos de Jenna e mudou o tom de voz para um tom mais suave e com um entoar de desconfiança. – No entanto, há mais qualquer coisa que não me estás a dizer, não é, Abdullah?

      – Sim – replicou o empregado, engolindo em seco. – Apareceram alguns artigos de jornais estrangeiros através da Internet…

      – Através da Internet! Essa Internet é obra do demónio! – exclamou Rashid. – Deveria ser proibida!

      – Sim, mas é impossível impedir o progresso.

      – E o que é que se diz exactamente na Internet? – quis saber Rashid.

      – Humm… a sua relação com uma certa mulher de Paris está a causar certa inquietude.