Sandra Marton

Trabalho e prazer


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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2002 Sandra Marton

      © 2019 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Trabalho e prazer, n.º 681 - agosto 2020

      Título original: The Pregnant Mistress

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

      As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

      Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1348-536-2

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Capítulo 11

       Capítulo 12

       Se gostou deste livro…

      Capítulo 1

      Samantha Brewster estava esgotada apesar de ter dormido como uma pedra na noite anterior. As viagens cansavam-na muito.

      Para quê esperar? Não seria o momento perfeito para desaparecer discretamente?

      A festa estava no seu auge. Os convidados de Carin e Rafe abarrotavam a sala, o grupo de música estava a tocar samba e todos estavam a divertir-se. Ninguém notaria a sua ausência, nem sequer a sua mãe e as suas irmãs.

      Sam bebeu um gole de caipirinha e depois deixou o copo numa das pequenas mesas do terraço. Já tinha cumprido o seu dever ao aparecer na festa e poderia subir as escadas, descalçar os sapatos de salto alto, trocar a blusa e as calças de seda verde por uma camisa de noite e meter-se na cama. Era o que queria fazer depois de ter passado mais de quarenta e oito horas nos terminais dos aeroportos de Jakarta a Honolulu e de Honolulu a São Francisco, de São Francisco a Nova Iorque e de Nova Iorque a São Paulo.

      Só de pensar naquilo ficava com vontade de se deitar no chão de mosaico do terraço e adormecer ali mesmo.

      Sorriu ao imaginar a reacção das suas irmãs e da sua mãe. Marta ficaria horrorizada, mais do que há umas horas atrás, quando ela tinha brincado sobre a roupa que iria vestir para a festa de Carin e Rafe.

      – Calças de ganga e T-shirt? – dissera Marta, fitando-a com terror. – Calças de ganga para a festa do quinto aniversário de casamento da tua irmã? Samantha, por favor…

      – Mamã, não vês que Sam está a brincar? – Carin lançara-lhe um olhar apreensivo sobre a cabeça da sua mãe. – Não é, Sam?

      – Claro que está a brincar – interveio Amanda, rapidamente, lançando-lhe o mesmo olhar de Carin.

      Era uma pena a maneira como o casamento mudava as pessoas. No passado, as suas irmãs teriam reparado que era uma brincadeira, porque ela nunca iria a uma festa vestida com calças de ganga e T-shirt.

      Sam passou a mão pelo cabelo, apesar de saber que não lhe serviria de nada. A húmida noite brasileira transformara os seus cabelos castanhos ondulados numa massa de caracóis indomáveis. No entanto, sabia que estava suficientemente apresentável para voltar para a sala e sorrir para qualquer um que quisesse falar com ela. Inclusivé, poderia chegar a convencer Carin, se se cruzasse com ela, de que se estava a divertir. A única coisa que tinha de fazer era sair da sala, atravessar o vestíbulo, chegar até às escadas e…

      Sam conteve a respiração.

      Um homem acabava de entrar na sala. Era alto, com ombros amplos e ancas estreitas, e ficava muito bem vestido de smoking. Tinha o cabelo preto e os olhos eram azuis ou cinzentos, não conseguia ver bem desde o terraço, mas conseguia distinguir o rosto cheio de ângulos e com as maçãs do rosto salientes.

      Resumindo, era um homem impressionante. Só uma mulher que fosse cega é que não lhe prestaria atenção. De repente, não se sentiu tão cansada.

      Se as suas irmãs queriam fazer de casamenteiras, porque é que não lhe apresentavam homens como aquele? No entanto, nem com um homem assim conseguiriam o que queriam, pois ela não estava interessada em assentar… e era precisamente aquele o motivo pelo qual a sua família nunca usava homens atraentes como anzóis.

      A sua mãe e as suas irmãs pensavam que os homens atraentes não eram apropriados para ela porque não se queriam casar.

      E tinham razão. Aquele tipo de homem não queria casar, mas ela também não queria. Reconhecia que a sua mãe tinha razão ao dizer que nem Jason, nem Brad, nem Charly tinham o casamento em mente, mas ela também não estava interessada em casar.

      Infelizmente, a sua mãe não acreditava nisso, nem as suas irmãs, agora que se tinham casado. Ela tornara-se na «causa» das suas irmãs, que tinham tomado o partido da sua mãe. Por isso, sabia que entre os convidados deveria haver alguém que a sua família consideraria «apropriado» para ela.

      Sam agarrou no copo de caipirinha da mesa e bebeu um gole.

      O último homem perfeito que Marta, a sua mãe, achara apropriado tinha vinte e dois anos mais do que ela. O anterior àquele era um dono de um rancho, viúvo, que tinha passado uma tarde