ninguém os observava.
Na extremidade do jardim havia um pequeno pavilhão, feito de pedra branca, como a casa, mas que evidentemente há muito tempo não via pintura.
Lucilla achou que a primeira idéia devia ter sido a de fazerem um pavilhão grego, mas, de certo modo, tinha um ar espanhol, que empanava a perfeição clássica.
Parecia um bom lugar para as ferramentas do jardineiro.
Num dos lados do pavilhão havia uma buganvília vermelha, no outro, uma clematite.
Lucilla subiu os dois degraus e viu que a porta estava muito necessitada de pintura. Ficou imaginando por que motivo os espanhóis tinham desleixado essa parte da propriedade. Curiosa, empurrou a porta.
Esta se abriu mais facilmente do que esperava. E então, na sala quadrada onde não havia mobília, Lucilla viu um homem.
Estava de pé, parecendo ter-se levantado ao ruído da aproximação de alguém. Por um momento, sentindo medo, ela não pôde vê-lo distintamente. Depois percebeu que era um soldado, com o uniforme azul e dourado dos espanhóis.
Ficou de respiração suspensa. Olhando bem para ele, soube que já o tinha visto antes.
Inacreditável! Era o homem do quadro... Don Carlos de Olañeta!
Fitou-o e notou que escorria sangue no rosto, devido a um corte na testa.
—Está ferido!
—Não! Estou morto!
Ao dizer isso, escorregou para o chão e ficou imóvel.
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