Johannes Biermanski

A Bíblia Sagrada - Vol. I (Parte 2/2)


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muitos papas têm declarado a sua infalibilidade ao longo dos séculos. Esta virtude é possessão exclusiva de Deus (Ap. 15:4). Mais, os papas declararam a sua capacidade de perdoarem pecados, dom que pertence apenas a Deus (Lucas 5:21).

      FAZ GUERRA CONTRA OS SANTOS E OS DESTRÓI (Dan. 7:25)

      As cruzadas, os processos contra os hereges, as câmaras de tortura da inquisição e queima dos hereges, são um capítulo conhecido e obscuro do papado. O historiador W. H. Lecky escreve: “O facto de que a Igreja Romana derramou mais sangue inocente do que nenhuma outra instituição que alguma vez existiu sobre a terra, não será posto em dúvida por alguém que tenha um adequado um número preciso das suas vítimas (aproximadamente 50 milhões), e é seguro de que nenhuma imaginação é capaz de compreender estes sofrimentos.” (Racionalismo na Europa, Vol. 2, pág. 32).

      CUIDARÁ EM MUDAR OS TEMPOS E A LEI (Dan. 7:25)

      O sistema papal, na actualidade, presume ter alterado a lei de Deus. Tirou o segundo mandamento bíblico no catecismo católico. O segundo mandamento proíbe a adoração ou veneração de imagens. O quarto mandamento de Deus, que nos manda guardar o dia de repouso bíblico como santo, foi alterado para observância do domingo, prática que se originou na adoração pagã do sol. Em lugar do sábado, de acordo com o quarto mandamento divino (Êxodo 20:8-11; Isaías 56:2-7), foi introduzido o domingo, este mesmo não sendo um dia de repouso bíblico. Deus nunca mandou que o primeiro dia da semana fosse usado como dia de adoração. Jesus e os apóstolos nunca o santificaram durante a sua vida (Lucas 24:20; Actos 13:42-44).

      REINARÁ POR UM TEMPO, DOIS TEMPOS E METADE DE UM TEMPO

      A medida bíblica para o tempo profético, um ano (“um tempo”) consiste em 360 dias segundo o calendário judaico. Portanto, encontramos que: (1 tempo = 360 dias) + (2 tempos = 720 dias) + (½ tempo = 180 dias) = 1260 dias. Um dia profético representa um ano literal (Ezequiel 4:6; Números 14:34). Portanto o “chifre pequeno” reinará durante 1260 anos. Este período de tempo começou com o decreto de Justiniano e com a destruição final do Império Gótico do Oriente (Ostrogodo) no ano 538 D.C. e terminou em 1798 com a captura do Papa Pio VI e a declaração de Roma como república pelo exército francês sob as ordens de Napoleão. ...

      Mas, quando a observância do domingo, na já planeada Nova Ordem Mundial, se origine nos E.U.A., seja obrigada por lei – quando o mundo tenha sido instruído em relação à nossa responsabilidade pelo verdadeiro sábado – então todos aqueles que sabendo transgridem a lei de Deus, naquele tempo, receberão o sinal da besta. Já não poderão esperar a graça de Deus, mas sim a expectativa do sofrimento da morte eterna (Ap. 14:9-11). O último controle da humanidade no mundo religioso, político e económico, já foi planeado há anos pelo Concílio Mundial de Igrejas, em cooperação com os governos líderes do mundo e das Nações Unidas em Nova York. A meta desta Nova Ordem Mundial é a de criar uma “Religião Mundial” comum, não bíblica, para todas as pessoas, e estabelecer um “Governo Mundial”. O movimento ecuménico, muitas visitas do papa a representantes de governos, como também os esforços gerais a nível mundial para a globalização, confirmam o plano. ...

      Portanto, é apropriado que cada alma aceite agora a advertência de todo o coração: “Hoje se ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos corações” (Heb. 3:7-8). Jesus [Editor: Yahshua] morreu na cruz do calvário pelos seus pecados para abrir-lhe o caminho para o novo e glorioso futuro. Também hoje pode aceitar a Deus em oração, confessar os seus pecados e começar uma nova vida em obediência aos Seus mandamentos. Então Jesus [Editor: Yahshua] será o seu intercessor no juízo.

      de: "História e Profecia Mundial"

      de: VIDA PLENA

      Apartado 165

      3001-902 Coimbra - Portugal

      ou pelo telefone N.º 239 559 945

      Ameaça à Consciência

      O ROMANISMO é hoje olhado pelos protestantes com muito maior favor do que anos atrás. Nos países em que o catolicismo não está na ascendência, e os romanistas adotam uma política conciliatória a fim de a conseguir, há crescente indiferença com relação às doutrinas que separam as igrejas reformadas da hierarquia papal; ganha terreno a opinião de que, em última análise, não diferimos tão grandemente em pontos vitais como se supunha, e de que pequenas concessões de nossa parte nos levarão a melhor entendimento com Roma. Houve tempo em que os protestantes davam alto valor à liberdade de consciência a tão elevado preço comprada. Ensinavam os filhos a aborrecer o papismo, e sustentavam que buscar harmonia com Roma seria deslealdade para com Deus. Mas quão diferentes são os sentimentos hoje expressos.

      Os defensores do papado asseveram que a igreja foi caluniada; e o mundo protestante inclina-se a aceitar esta declaração. Muitos insistem em que é injusto julgar a igreja de hoje pelas abominações e

      absurdos que assinalaram seu domínio durante os séculos de ignorância e trevas. Desculpam sua horrível crueldade como sendo o resultado da barbárie dos tempos, e alegam que a influência da civilização moderna lhe mudou os sentimentos.

      Olvidaram estas pessoas a pretensão de infalibilidade sustentada há oitocentos anos por êsse altivo poder? Longe de ser abandonada, firmou-se esta pretensão no século dezenove de modo mais positivo que nunca dantes. Visto como Roma assevera que a igreja "nunca errou; nem, segundo as Escrituras, errará jamais" (História Eclesiástica de Mosheim), como poderá ela renunciar aos princípios que lhe nortearam a conduta nas eras passadas?

      A igreja papal nunca abandonará a sua pretensão à infalibilidade. Tudo que tem feito em perseguição dos que lhe rejeitam os dogmas, considera ela estar direito; e não repetiria os mesmos atos se a oportunidade se lhe apresentasse? Removam-se as restrições ora impostas pelos governos seculares, reintegre-se Roma ao poderio anterior, e de pronto ressurgirá a tirania e perseguição.

      Bem conhecido escritor refere-se nos seguintes têrmos à atitude da hierarquia papal no que respeita à liberdade de consciência, e aos perigos que ameaçam especialmente os Estados Unidos [E.U.A.] pelo êxito de sua política:

      "Há muitos que se dispõem a atribuir ao fanatismo ou à puerilidade todo receio quanto ao catolicismo romano nos Estados Unidos. Tais pessoas nada vêem no caráter e atitude do romanismo que seja hostil às nossas instituições livres, ou nada encontram de mau presságio no incremento que vai tomando. Comparemos, pois, em primeiro lugar, alguns dos princípios fundamentais de nosso govêrno com os da Igreja Católica.

      "A Constituição dos Estados Unidos garante liberdade de consciência. Nada se preza mais ou é de maior transcendência. O papa Pio IX, na encíclica de 15 de agosto de 1854, disse: 'As doutrinas ou extravagâncias absurdas e errôneas em defesa da liberdade de consciência, são erro dos mais perniciosos - uma peste que, dentre tôdas as outras, mais deve ser temida no Estado.' O mesmo papa, na encíclica de 8 de dezembro de 1864, anatematizou 'os que defendem a liberdade de consciência e de culto' e também 'todos os que afirmam que a igreja não pode empregar a fôrça'.

      "O tom pacífico usado por Roma nos Estados Unidos não implica mudança de coração. É tolerante onde é impotente. Diz o bispo O'Connor: 'A liberdade religiosa é meramente suportada até que o contrário possa ser levado a efeito sem perigo para o mundo católico.' . . . O arcebispo de São Luís disse certa vez: 'A heresia e a incredulidade são crimes; e em países cristãos como a Itália e a Espanha, por exemplo, onde todo o povo é católico, e onde a religião católica é parte essencial da lei da nação, são elas punidas como os outros crimes'. . . .

      "Todo cardeal, arcebispo e bispo da Igreja Católica, presta para com o papa um juramento de fidelidade em que ocorrem as seguintes palavras: 'Combaterei os hereges, cismáticos e rebeldes ao dito senhor nosso (o papa), ou seus sucessores, e persegui-los-ei com todo o meu poder'." - Our Country, do Dr. Josias Strong.

      É certo que há verdadeiros cristãos na comunhão católico-romana.

      Milhares na dita igreja estão servindo a Deus segundo