e respirou fundo. Seu corpo enrijeceu, enquanto ele ficava insuportavelmente excitado. Desta vez, ao contrário de encontros anteriores com mulheres, sua excitação não vinha acompanhada de raiva, vergonha ou desespero. Não havia pensamentos insuportáveis sobre seu passado.
Sem lhe dar tempo de compreender tudo, seu celular vibrou com uma mensagem de texto que ele tinha que verificar logo.
— Tenho que ir para Harborview. Pego vocês mais tarde. Terei patrulha com você e Rhys amanhã à noite, certo, Santi?
— Sim. Você está bem? — perguntou Santiago, com as sobrancelhas franzidas. Jace esperava que o shifter de lobo não sentisse o cheiro da sua excitação.
— Sim, há apenas uma emergência no hospital — respondeu Jace, enquanto se dirigia para a porta da frente.
— Tudo bem, vejo você mais tarde. Obrigado pela ajuda.
— Certo. Elsie, Cailyn, foi ótimo conhecê-las. Espero vê-las novamente em breve — disse para as duas mulheres. Ele se permitiu uma última olhada em Cailyn. Estivera roubando secretamente olhares na direção dela desde que chegara. Ela era deslumbrante, com seu cabelo castanho claro e olhos castanhos. E, então, havia ainda os seios grandes e fartos. O modo como a carne dela transbordava do suéter com gola em V devia ser proibido.
Ele cambaleou para fora e engoliu o ar fresco assim que a porta se fechou atrás dele. Não foi o suficiente, pois a imagem de Cailyn havia ficado permanentemente gravada em seus pensamentos. Desconcertado pela excitação, ele correu para os arbustos próximos. A raiva percorria suas veias como lava, enquanto ele expelia o conteúdo do estômago. Era sempre assim.
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* * *
A excitação percorria as veias de Zander, enquanto ele, impacientemente, enxugava a chuva dos olhos. Já sentia falta dela. Já havia passado várias horas desde que conversaram. Ele balançou a cabeça, sem acreditar. Logo ele, sentado e conversando com uma humana. Era um homem de ação e se esforçava para assistir às reuniões do conselho quando elas se alongavam, mas adorou cada segundo ao lado de Elsie. Nunca havia gostado tanto de algo em todos os seus setecentos e sessenta e cinco anos, e já queria voltar para aquele apartamento e ficar com ela.
Soubera muitas coisas sobre ela. Eles não poderiam ser mais diferentes. Ela adorava cozinhar, quando ele não fazia a menor ideia de como ferver água, muito menos cozinhar algo. Ele tinha cozinheiros para isso.
Elsie tocava todos que estavam ao seu lado, pelos motivos mais estranhos, e ele suspeitava que ela gostava do contato físico. Ele ficava mais confortável com vários metros de espaço entre ele e aqueles ao seu redor, exceto no que dizia respeito a ela. Ele a queria o mais perto possível.
Zander poderia usar alguém como Elsie para ajudá-lo a comandar os vampiros. Ela possuía essa aura. Ela fez o possível para garantir que cada um deles se sentisse bem-vindo e tivesse suas necessidades atendidas. A única coisa que ele dava era ordens. Seria um longo caminho a percorrer com seus súditos e guerreiros se ele se concentrasse neles como indivíduos. Era impossível para ele, dado o fardo de garantir a segurança dos humanos e sobrenaturais.
As diferenças entre ele e Elsie realçavam tudo o que ele precisava em sua vida, assim como a frágil natureza humana dela. Ela era vulnerável e poderia facilmente ser assassinada, o que tornava assustadora a determinação dela em se vingar do que havia acontecido com Dalton. Zander sabia que Elsie não iria deixar aquilo passar até que tivesse eliminado todas as escaramuças. Ele reprimiu a raiva antes que ela o levasse a fazer algo irreversível. Não sentia esse medo desde que seus pais foram mortos. Ele amava a tenacidade dela, mas era uma faca de dois gumes.
A voz de Orlando o trouxe de volta ao assunto em questão.
— O que faremos a respeito dos SOVA? Você não conseguiu obter nenhuma informação nova dela e Killian não foi capaz de descobrir nada.
Nenhum deles fazia ideia de como era difícil tomar essas decisões. Zander respirou fundo, para se acalmar. A madressilva fizera com que seu corpo ficasse tenso como a corda de um arco. O sangue corria acelerado nas veias e seu coração havia disparado. Nunca havia se sentido tão vivo, e desejava tanto se perder no calor delicioso de Elsie que seus testículos doíam.
Ele não conseguiu conter o sorriso que se espalhou por seus lábios. Elsie havia adormecido como um bebê enquanto ele estava sentado do lado de fora do apartamento dela. O leve ressonar dela enterneceu seu coração e seu desejo aumentou. Parecia absurdo que até isso ele achasse cativante.
— Nós vamos ter que segui-la, seguir os outros quando saírem para caçar. É a única maneira de conseguirmos obter mais informações.
Zander fez uma pausa e considerou a fêmea que havia capturado sua atenção. Elsie era notável, e ele quase havia perdido o controle com os sons de prazer que ela emitiu enquanto comia os caramelos. Ele se imaginou pingando caramelo por todo o corpo dela e lentamente lambendo cada gota, prestando atenção especial aos mamilos rosados e perfeitos. Ele iria lamber o caramelo em seu sexo até que ela gritasse seu nome.
Ele estremeceu de desejo reprimido. Não poder ter Elsie era mais torturante do que passar horas ao sol. Fechou os olhos enquanto prendia a respiração e se acalmava. Seus olhos se abriram para encontrar os olhares curiosos de seus guerreiros.
Ele ignorou as perguntas que viu neles. Não tinha as respostas.
— Peguem suas patrulhas e fiquem de olho nos membros dos SOVA — ordenou Zander.
— Amo, você irá se juntar a nós esta noite? — perguntou Gerrick.
— Pergunte-me se ele ficará aqui, cobiçando Elsie. É o que eu escolheria fazer, se pudesse. As escaramuças são difíceis de deixar passar, mas… — Gerrick deu um tapa na nuca de Orlando, fazendo-o perder o equilíbrio.
— Santi, Gerrick, vocês, rapazes, juntem-se a Rhys no centro da cidade. Orlando, fique aqui comigo. Preciso entrar nos sonhos dela para ver se consigo informações sobre os SOVA. Como você ressaltou, Orlando, não temos as informações de que precisamos. Você vai me proteger enquanto eu faço uma caminhada no sonho com ela. — Ignorando seu desejo de raptar Elsie, ele observou Santiago e Gerrick desaparecerem nas sombras. — Quero que ela confie em nós e nos faça confidências. Estarei lá tanto quanto possível, mas você precisa se aproximar dela, já que não posso ficar lá durante o dia. E, Orlando, nem de longe quero saber que fez sexo com ela. Isso é algo que não tolerarei. Ela mencionou que a irmã partirá amanhã, então meu palpite é que ela se encontrará com os SOVA em breve. Com sorte, descobriremos quem são seus membros. Se eles estão patrulhando por causa das escaramuças, precisamos mantê-los seguros e sem conhecimento sobre o reino — disse a Orlando.
— Será um prazer. Gosto de Elsie. É corajosa — respondeu Orlando imediatamente.
Zander reprimiu o ciúme que o comentário lhe inspirou. Não tinha razão para ter tais sentimentos. Nunca planejou levar o relacionamento com Elsie adiante, não importando o quanto o desejo o instigasse.
Ansioso por estar perto dela mais uma vez, ele se recostou na sempre-viva, fechou os olhos e se conectou com seus poderes de acessar os sonhos de outra pessoa. Em instantes, ele estava dentro da mente dela e ficou imediatamente atordoado. Ela estava sonhando que fazia amor com ele. Ele não esperava encontrar isso. Chocado com a natureza erótica do sonho, ele se esqueceu de ocultar sua presença. Queria estar dentro do corpo sensual dela.
Ele perderia o controle se chegasse perto dela.
— Não posso fazer isso, é demais — engasgou Zander, em um sussurro.
Com a intenção de dar uma última olhada, ele ficou paralisado ao ver os seios dela, enquanto eles balançavam, e o desejo de partir morreu. O desejo e um grande número de emoções desconhecidas o consumiram. Antes que pudesse formular um pensamento coerente, ele sentiu seu membro envolto pela vagina apertada dela, penetrando-a por trás. Havia perdido o controle de seu poder de entrar em sonhos alheios pela primeira vez em sua existência.
Emitindo