Amy Blankenship

Corações Em Fúria


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inclinou- se na frente dela esperando por ela para subir de costas. Eles fariam melhor tempo assim e era a única vez que ele podia se safar segurando- a sem ninguém levantar uma sobrancelha.

      Kyoko segurou a respiração por um segundo e depois deixou- a sair lentamente não querendo torná- lo diferente das outras vezes que ela tinha feito isso... mas foi. Ela enrolou os braços em volta do peito dele e as suas mãos sob os seus joelhos para segurá- la firmemente contra as suas costas.

      Ela olhou para o céu perguntando se o destino estava a divertir- se muito.Kamui silenciosamente riu de si mesmo das ações de Toya toda vez que alguém tentava chamar a atenção de Kyoko.

      Pegando o saco de comida que depois eles desapareceram, as asas translúcidas brilharam na existência, enviando uma chuva de poeira estelar multicolorida através do acampamento que magicamente apagou todas as evidências de que alguém já tinha estado ali.

      Sentindo a presença de Kaen atrás dele, ele comentou:

      - Parece que vai ser um dia interessante. Vamos juntar- nos a eles?

      Os seus pés deixaram o chão enquanto ele deslizava atrás deles invisível.

      Secretamente, Kyoko adorava andar nas costas de Toya quando eles estavam com pressa. Ela podia sentir os músculos apertar e esticar sob ela. Ela colocou o rosto no seu ombro forte e segurou enquanto o seu cabelo longo esvoava ao seu redor, fazendo cócegas no seu rosto.

      Ele agiu como se ela não pesasse nada enquanto ele se limitava de membro a membro, às vezes pousando no chão, apenas para atirar de volta nas árvores novamente. Ele parecia ter uma fraquinho por alturas.

      Toya adorou quando Kyoko andou de costas, mas ele nunca lhe diria isso. Isso o fazia sentir bem quando ela se agarrou a ele com um esforço para segurar. Às vezes, ele ia ainda mais rápido só para que ela tivesse que segurar mais apertado, com as pernas a voltarem- se contra ele e os braços em volta dele. Ele nunca tinha mostrado as suas asas ao redor dela por esta razão.

      Às vezes, ela colocava a bochecha contra as costas dele e ele sentia que ela também gostava tanto quanto ele. A sua mente voltou para a floresta no leste. O coração de cristal do guardião já estava meio recolhido e Hyakuhei tinha a maior parte neste momento.

      As coisas estavam ficando muito perigosas e ele teria que ficar de guarda. Ele sentiu que tinha que proteger Kyoko com a sua vida, especialmente quando havia perigo em todos os lugares que eles iam. O demónio que ele lutou ontem tinha sido um alerta. Toya acelerou, esperando encontrar Suki e Shinbe no caminho de volta para o acampamento, para que eles pudessem se apressar e chegar ao leste antes de Kotaro e Kyou.

      No alto deles, Kyou voou através do céu sem expressão, como se uma aparição de uma divindade. As suas roupas flutuavam ao seu redor enquanto ele observava o leste à distância. Então a floresta oriental é onde a presença de Hyakuhei tinha desaparecido. Este também é para onde Toya e a sacerdotisa estavam ir. Os seus lábios curvados para cima na dica mais clara de um sorriso.

      - Oi! - gritou Toya quando ele pegou um clarão de movimento à distância. Saltando de árvore em árvore e galho para galho, ele pousou graciosamente na frente de Shinbe e Suki.

      Kyoko deslizou pelas costas de Toya e rapidamente caminhou até eles, sorrindo para seus amigos.

      - Acabamos de saber que a floresta leste é para onde deveríamos estar a ir. - informou Kyoko.

      A cabeça de Shinbe quebrou ao olhar para Toya.

      - Oh, sim? O que está a acontecer nessa área? Ele pediu para se aproximar de Toya para discutir o assunto. Kamui saiu da beira da floresta para se juntar aos guardiões com o plano, acenando quando Kaen apareceu do nada, como ele sempre fez justamente quando era a hora certa.

      Kyoko sussurrou para Suki, puxando- a para o lado e longe dos outros:

      - Mas de qualquer forma, como foi a sua visita?

      Ela inclinou a cabeça para o lado, sorrindo. Suki revirou os olhos na direção de Shinbe.

      - Acreditas que aquele tentou beijar- me?

      Ela cruzou os braços na frente do peito e olhou punhais para o guardião da ametista rebelde. Toya contorceu- se com a sua audiência excepcional. Ele tinha ouvido o comentário de Suki e quando Kyoko ouviu, ela olhou diretamente para ele, fechando os olhos com ele. Ela virou o rosto para esconder o rosar das suas bochechas, mas não antes de Suki e Shinbe notarem.

      Shinbe inclinou- se para o seu irmão manter a sua voz baixa.

      - O que aconteceu entre vocês os dois enquanto estávamos fora, Toya? - sentiu um raio de ciúmes, mas tentou ignorá- lo sabendo que era uma causa perdida. Kamui também deu um passo mais perto esperando para ouvir a resposta.

      Os olhos de Toya abriram- se e o pequeno cabelo fino levantou- se na parte de trás do pescoço, fazendo- o voltar para cima deles com um olhar culpado.

      - Heh, nada aconteceu. - cruzou os braços e olhou para eles, desafiando- os a descobrirem a sua mentira.

      Suki agarrou o braço de Kyoko e a afastou dos rapazes desta vez.

      - Ok, diz a verdade. O que eu perdi? Ela perguntou com os lábios a se contorcerem com alegria mal escondida. Desde que Suki tinha conhecido Kyoko, ela sentiu como se a tivesse conhecido desde sempre. Ela a amava como uma irmã, e agora ela podia dizer que algo estava a acontecer.

      Kyoko não encontraria os olhos de Suki, e o seu rosto ainda estava vermelho.

      - Kyoko, diz. - implorou Suki.

      Kyoko olhou para a sua melhor amiga que era pelo menos alguns centímetros mais alta e encolheu os ombros.

      - Ok, eu fui beijada, isso é tudo. - rapidamente revirou os olhos tentando disfarçar.

      Suki olhou para Toya.

      - Então, ele finalmente beijou- te, não é?

      Voltando- se para Kyoko, ela sorriu um sorriso consciente até ver o tremor da cabeça de Kyoko. Suki franziu a testa.

      - Foi Toya que te beijou? Não foi, Kyoko? - levantou uma sobrancelha em confusão.

      Kyoko gemeu.

      - É uma longa história, então eu vou torná- la muito curta. Três homens diferentes já me beijaram e tudo dentro do tempo que te foste. E não, eu não pedi a um único deles para me beijar. Novamente, não é grande coisa! - disse e deu ênfase às últimas três palavras.

      Os lábios de Suki separaram- se enquanto ela olhava para a sua amiga. Enquanto isso, Toya tinha ouvido Kyoko dizer que não era grande coisa. “Bem, agora eu sei o que ela pensa", Toya pensou consigo mesmo com um carão enquanto ele voltava para os seus irmãos e se concentrava em dizer- lhes o que ele sabia sobre a área da floresta leste.

      Suki finalmente encontrou a sua voz, mas manteve- a baixa:

      - Kyoko, quem te beijou?

      Vendo os lábios de Kyoko pressionarem- se, Suki suspirou.

      - Ok, eu quero saber quem te beijou primeiro.

      Kyoko apertou os olhos.

      - Kyou foi o primeiro.

      - Kyou! - gritou Suki, e em seguida, estalou a mão sobre a sua boca encolhendo- se.

      A mão de Toya enrolou- se num punho ao seu lado com um esforço para conter a sua raiva. Ele virou- se e deu um olhar maligno na direção de Kyoko antes de fechar rapidamente a distância entre eles, não gostando da virada da conversa.

      - Não temos tempo para essa merda! - bufou, olhando para as meninas. - Precisamos encontrar os talismãs antes que o inimigo coloque as mãos sobre todos eles.

      Kamui acenou com a cabeça:

      - Sim, Kotaro veio ao acampamento e disse que estava a caminho da mesma área antes de beijar Kyoko na bochecha e ir embora.

      Toya bateu Kamui na parte de trás da sua cabeça com